Vamos casar na praia?

Tanto de dia como a noite, um casamento a beira-mar combina com tecidos leves, que balancem com o vento e você possa se sentir uma sereia! No cabelo flores naturais ou de tecido e nos pés uma rasteirinha ou até mesmo os pés descalços ornados por uma correntinha no tornozelo.

Vamos a um quadro de inspirações!

Aposte:

-tecidos com caimento e leveza, como o crepe e a musseline;

-cortes como o evasê e império são perfeitos;

-decotes assimétricos são lindos, mas tomara-que-caia também fica muito legal;

-pontos de cor, usar uma faixinha ou uma flor colorida no cabelo ou até mesmo no vestido;

- se você é uma noiva que gosta de roupas com um ar vintage, vestidos com rendão ficam maravilhosos;

-drapeados são lindos e ajudam a disfarçar pequenas imperfeições que nós teimamos sempre que existem na gente!

Fuja:

-vestidos de tecidos pesados;

-bordados muito trabalhados;

-vestidos volumosos;

-sapato de salto, pelo motivo óbvio que areia e salto não combinam;

-cabelo com peteado muito elaborado, afinal na praia tem vento;

-decotes muito fechados, mas também nada de “periguetismos”!!

Vestido de noiva da Grazi Massafera com o detalhe de rendão no ombro fica perfeito para um casamento na praia.

E para encerrar este post, um poema de Álvares de Azevedo para inspirar o amor a beira-mar!

Anjos do Céu 

"As ondas são anjos que dormem no mar,

Que tremem, palpitam, banhados de luz...
São anjos que dormem, a rir e sonhar
E em leito d'escuma revolvem-se nus!

E quando de noite vem pálida a lua

Seus raios incertos tremer, pratear,

E a trança luzente da nuvem flutua,

As ondas são anjos que dormem no mar!

Que dormem, que sonham- e o vento dos céus

Vem tépido à noite nos seios beijar!

São meigos anjinhos, são filhos de Deus,

Que ao fresco se embalam do seio do mar!

E quando nas águas os ventos suspiram,

São puros fervores de ventos e mar:

São beijos que queimam... e as noites deliram,

E os pobres anjinhos estão a chorar!

Ai! quando tu sentes dos mares na flor

Os ventos e vagas gemer, palpitar,

Por que não consentes, num beijo de amor

Que eu diga-te os sonhos dos anjos do mar?”